quinta-feira, 16 de junho de 2011

As Palavras são

As palavras são doces como um coração
As palavras são amargas como um limão
As palavras são amigas como um irmão
As palavras são inimigas como uma cobra

As palavras são mexidas como uma cidade
As palavras são paradas como um deserto
As palavras são longas como a eternidade
As palavras são curtas como uma nesga de sol num céu coberto  

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

De que cor é…

De que cor é a tristeza?
- Preta, como um túnel sem saída.

De que cor é o amor?
- Vermelho como um coração a bombear.

De que cor é a raiva?
- Azul como o mar enraivecido.

De que cor é a amizade?
- Cor-de-rosa como uma flor a desabrochar.

De que cor é a esperança?
- Amarela, como uma luz.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Bom Ano!

                            Desejo a todos um feliz 2011, cheio de alegria e saúde.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

E se as letras desaparecessem…

Bem, tudo começou numa linda tarde de Verão. Eu estava na Biblioteca municipal a ler um livro e,de repente, quando virei a página as letras tinham desaparecido…
Achei estranho. Continuei a folhear o livro para ver se as outras letras também tinham desaparecido. Pousei o livro, peguei noutro e o cenário repetia-se.
Saí da biblioteca e dirigi-me para casa. Quando liguei a televisão, reparei que o noticiário também não tinha letras, os filmes ingleses não tinham tradução e os anúncios não tinham textos.
Nesse momento, parei para pensar como seria o mundo sem letras, como seria a disciplina de Língua Portuguesa, como seriam os jornais e as revistas.
Como já estava cansado decidi ir-me deitar e, quando adormeci, comecei a sonhar com letras. As letras pareciam que tinham vida, muitas discutiam entre si dizendo que iriam embora de vez, devido ao acordo ortográfico e à sua má utilização. Então acordei estremunhado e pensei: SERÁ QUE FOI POR ESTE MOTIVO QUE AS LETRAS DESAPARECERAM?
Fiquei acordado o resto da noite a pensar numa forma de as letras voltarem. Pensei, pensei e pensei e, de repente, fez-se luz. Tive a brilhante ideia de impedir o acordo ortográfico com uma manifestação e de sensibilizar as pessoas para que usassem correctamente as letras e palavras.
Chegou a hora de acordar e, como estava de férias, fui dar um passeio. Aproveitei para passar pela biblioteca municipal para ver se as letras tinham aparecido. Mal lá cheguei, peguei num livro e reparei que as letras ainda não tinham voltado. Utilizei uma folha e escrevi, mas as letras saíam a voar do papel.
Fui para casa a pensar numa solução e  então surgiu uma ideia. Escrevi num papel o seguinte texto: todas as letras desapareceram. Para voltarem, terão de anular o acordo e saber valorizar e usar correctamente a Língua Portuguesa! Caso contrário, as palavras iriam voar pelo mundo fora e avisar toda a gente sobre o que se estava a passar.
Na manha seguinte, quando abri a janela do quarto, havia uma revolução na rua. Todas as pessoas queriam o regresso das letras e se manifestavam contra o acordo ortográfico. Foi uma revolução mundial, pois esta questão sensibilizou  pessoas de todo o mundo.
Quando esta notícia chegou ao governo português, decidiram anular o acordo ortográfico e decidiram estabelecer uma lei que impunha o uso correcto das palavras.
Ouvindo esta notícia ,todas as letras decidem regressar à casa dos livros. 

               

sábado, 18 de dezembro de 2010

Uma história inspirada no livro de Luís Represas "A Coragem de Tição"

O Diário de Tição

     Olá a todos! Eu sou o Tição e este é o meu diário. Este dia foi o mais lindo da minha vida e eu nunca o esquecerei porque foi neste dia que me casei com a mulher de quem eu mais gosto.
     Tudo começou pela manhã. Eu vesti o meu fato de casamento, oferecido pela minha querida mãe e também pelo meu querido pai. A seguir, algo emocionado e assustado, dirigi-me à igreja onde ia ocorrer o casamento. É a igreja mais linda de todos os oceanos! Mal lá cheguei  encontrei um grande amigo meu, chamado “capuccino”.Chamam-lhe assim porque foi encontrado numa cápsula de “capuccino”.
     Quando já estava no altar, olhei para a porta e vi a beldade da minha noiva. Estava com um vestido branco, muito lindo.
     No fim da cerimónia, fomos para o restaurante do “capuccino”, pois é lá que se servem as algas mais deliciosas de todos os oceanos.
O dia estava a chegar ao fim e aproximava-se a noite. Saímos do restaurante e fomos de núpcias para o oceano Atlântico.
Foi o dia mais maravilhoso da minha vida.


                         FIM 

Entrevista à Bandeira Portuguesa (Centenário da República)

Como se sente representando um país tão bonito como é Portugal?
- Bem, Portugal tem uma história bonita, cidades e monumentos, é por isso que gosto de representar Portugal.

Gostava da sua imagem anteriormente?
- Não gostava muito das suas cores, nem do seu significado, acho que esta bandeira é mais bonita e representa melhor Portugal.

Gostava da monarquia, regime que vigorava anteriormente em Portugal?
- Eu não gostava, pois as pessoas não tinham tanta liberdade com têm hoje em dia, mas também não havia tanta crise como há hoje. E também aproveito para dizer que os nossos políticos só prometem coisas boas, mas quando chega à hora de as cumprir, não é nada com eles.

Tem consciência do que aconteceu na passagem da monarquia à república?
Sim, agora as pessoas podem escolher quem querem para governar e representar o nosso país.

Para si qual foi a pessoa mais importante de Portugal?
-D. Afonso Henriques foi um rei que mostrou muito orgulho no País que representou durante muito tempo. Foi um rei muito corajoso. Nas suas conquistas teve de ultrapassar muitos obstáculos mas não desistiu.

Gosta da história de Portugal?
- Sim, Portugal tem uma história bonita com pessoa corajosas e valentes. Tirando alguns aspectos negativos, Portugal destacou-se dos restantes países europeus.